sexta-feira, 29 de julho de 2016

24 de Julho de 2016

Acordei cedo, pelo incrível que pareça. Fui dormir às 6 da manhã e acordei as 10 da manhã. Milagre. Mas todo mundo tava dormindo então eu continuei deitada e olhando as redes sociais por quase duas horas. Só levei pra beber água porque a sede era intensa e deitada de novo. Até que o pessoal começou a acordar e então peguei o computador da Bia e comecei a ver as Fotos que tiremos no dia anterior. Até que decidimos ir pra Amsterdã. Já era tarde  e o plano era ir pra Amsterdã se acostássemos cedo, o que não aconteceu, mas fomos mesmo assim. Na correria nos arrumamos. Cortei a perna com o lâmina de depilar várias vezes e até sai com a perna sangrando. Vesti meu macacão que comprei pro meu aniversário do ano passado e fomos. Paramos no posto pra comer alguma coisa. Comemos sanduíches. Bebi um suco de laranja com morango e um pão com frango e salada. Vinicius e Bia tomaram chocolate quente e um pão igual ao meu. Hans comeu sanduíche também e uma coca cola. Roth eu nem sei o que ele comeu, mas foi um sanduíche diferente. Terminamos de comer e eu comprei uma água e voltamos pro carro. É cerca de uma hora, uma hora e meia daqui da casa da Bia até Amsterdã. Dormi no decorrer da viagem. Chegamos e a cidade tava LOTADA, lotada mesmo. Tinha gente por todo lado. Custamos até achar um estacionamento, paramos dentro de um shopping chique com lojas e roupas super caras, mas era o que tinha. Custamos a achar a saída do shopping, por isso descobrimos que ele era um shopping mais chique. Quando fomos pra rua vimos como Amsterdã continua linda e fedendo a maconha haha. Mas é uma cidade muito bonita mesmo. O lago, as pontes, a arquitetura. Passeamos e conhecemos o lugar. Era a primeira vez de Vinicius e Roth em Amsterdã então andamos por ali. Estava tendo um show "Enjoy our Freedom", e parece que era um show grátis pra todo mundo. Amsterdãé um lugar bem livre mesmo, o que é bacana você não precisar ter medo de ser quem você é. Ou você pode se inventar lá também, nunca se sabe. Tem muita variedade de lojas e cultura. Tem vários tipos de restaurantes, doceira, vende até aqueles baldes de nutella de 5kg, um baita paraíso, isso sim. Também vende tudo de maconha por lá e coisas sexuais. Eu comprei uma torta nessa loja da Nutella, eu tava esperando por uma tortinha que eu comia em uma padaria quando eu era mais nova, mas não era nada parecido. Só o recheio que lembrava um pouco, mas a massa parecia um pãozinho e eu estava esperando mais no estilo tortinha mesmo, mas não posso negar que estava deliciosa, porque estava deliciosa. Não fomos em nenhum tipo de loja de roupa pra poder fazer comprar além do shopping, que no shopping não conta porque estávamos apenas procurando a saída. Só entramos em lojas de comidas, suvenieers e coisas engraçadas. Fomos em um supermercado do local e eles fazem suco de laranja na hora. Tipo, eles têm uma máquina e é só apertar o botão e colocar a garrafa que ela faz o suco natural de laranja na hora pra você, fiquei surpresa, e o suco é muito bom. Já estávamos cansados então decidimos ir comer no KFC e depois fomos pro carro. Pagamos 24 euros pelo estacionamento, o que pra mim foi um super absurdo e ninguém sabia que iria sair tão carro. Roth voltou dirigindo e eu, Bia e Vinicius ficamos vendo as fotos na máquina e conversamos sobre a vida. Dai quando chegamos em casa ficamos conversando e tomamos sorvete. Comecei a assisti Arrow até que meus país ligaram no FaceTime e ficamos conversando. Depois disso só assisti mais um pouco da série até pegar no sono. 
Foi um dia bom, onde passamos um tempo junto e viajamos. Eu amo viajar, principalmente de carro. Tenho um sonho de viajar pra vários lugares de carro e ir parando e conhecendo tudo, um roadtrip mesmo. Já combinei com um amigo meu e até já tinha falado com minhas amigas que quero isso e elas também. Vamos ver se vai rolar um dia com eles né, eu espero que sim.



























23 de Julho de 2016

Por causa da noite passada, quando eu fui dormir às 6 da manhã, acabei acordando quase as 16 horas. Tínhamos que tá esse horário na casa da Christine por causa da Janta, era churrasco. Me arrumei rápido e fomos. Chegando lá começamos a preparar o almoço, fizemos pão de alho, arroz brasileira, maionese com batata, cenoura e ovo cozido e levamos farofa pronta. Paulinho tava andando de trato onde ele planta as árvores dele e Christine preparou uma batata que eu não sei o que tinha, mas estava muito boa. A vozinha do Hans estava lá, Dona Rosa, um amor de pessoa, muito mais muito fofa. Ela não fala inglês então me comunicar com ela foi difícil. Entrei o presente dela, que era uma camisola fofinha e ela adorou, ficou toda feliz. Vinicius e Hans montaram a churrasqueira e Bia acendeu. O churrasco aqui é, tem carne, frango, linguiça mas eles fazem almôndegas no palito também com temperos diferentes, eu nem sei de que eram as almôndegas mas eu sei que comi e estavam deliciosas. Paulinho também gostou da blusa que demos a ele e ele passou o dia usando ela. Bia tem sorte, ele ganhou uma família maravilhosa. Os pais de Hans são fantásticos assim como a vozinha. Passamos o resto do dia lá. A Christine fez um sorvete maravilhoso. O mesmo do dia anterior, só que hoje teve uma cobertura caseira de framboesa que gente, sério, aquilo com sorvete é absurdamente maravilhoso. Tanto o de chocolate quanto o de framboesa. E a gente acha que é só no Brasil que tem moscas, mas não é não. Aqui tem bastante também, dependendo do lugar onde você mora. Tivemos que voltar o que parecia cedo, mas eram quase 22 horas já é um amigo do Hans vinha aqui na casa deles. A gente perde a noção do tempo aqui porque o por do sol começa às 21:30 mais ou menos, então parece sempre que tá cedo. Esse amigo do Hans, acho que é Roth o nome dele, eu não sei, trouxe bebida. Comecei a tomar uma Corona e colocaram música mas tava muito desanimado mesmo. A gente ia sair mas preferimos ficar em casa mais um pouco. Fiquei mexendo no computador da Bia vendo fotos. Aí eles começaram a misturar vodka com Sprite e eu decidi beber. Bebi um copo. Depois dois. Depois três. Acabou a vodka. Já estava tonta e com as mãos dormentes. Eu nunca fiquei bebada na vida. Eu não costumo beber. Na verdade, eu não bebo. É muito raro eu ter qualquer tipo de contato com álcool. Eu tava no computador então comecei a mandar mensagem pra três amigos meus, disse que achava que tava bebada e desabafei sobre a minha vida. Foi absurdamente bizarro, agora eu posso ver. Fomos na rua comprar outra vodka. Gente, pra que? PRA QUE? Sentamos no parque e bebemos, virei vodka na garrafa e voltei pra casa da Bia. Foi então que decidimos sair e essa foi uma ideia bem engraçada. Saímos, deitamos na rua. Conheci uma brasileira que ela até me adicionou no facebook. Eu começava a falar com todo mundo "Eu sou feia?", "Eu sou gorda?", "É por isso que meu ex nunca me amou de verdade?", "eu vou ser uma atriz famosa", "me adiciona no facebook", "eu to bebada pela primeira vez e eu tenho quase 20 anos, quão bizarroé isso?", "eu beijei pela primeira vez quando eu tinha 18 anos", "ninguém nunca me quis porque eu sou feia". Enfim, tive uma crise de autoestima da pesada, eu chorava e ria, eu não sentia o meu rosto, tava tudo dormente. Mas eu conheci pessoas e eu falava tudo em inglês, eu não falei nada em português, e toda vez que eu via um menino bonito eu falava "hi handsome" e já ia perguntando se eu era feia ou gorda. Tirei foto com pessoas que eu nem sei quem são, devo até pedir essas fotos. Conheci um cara casado que me mostrou as fotos dos filhos e da esposa e disse o quanto gostava dela, e eu fiquei feliz por ele, e eu disse que meu sonho sempre foi ter uma família, casar, ter filhos, mesmo que hoje em dia eu ainda duvide um pouco do amor. E foi bem legal a sensação disso tudo. Bia ficava muito preocupada porque falávamos com tudo mundo e abraçamos todo mundo e o pessoal era de boa, mas ela ficava preocupada. Até que teve uns caras que me chamaram e ficaram apontando pra um beco pra eu ir com eles, mas eu ainda não tinha perdido todo o juízo. Foi uma experiência única e legal. Eu gostei disso, eu nunca passei por isso antes então foi tudo novo. Mas mesmo eu tendo ficado feliz e me comunicado, eu percebo que é uma coisa vazia assim, foi divertido aquela noite mas acabou sabe? A sensação de tá livre. No dia seguinte vem as tristezas e as preocupações. Não me arrependo de nada do que eu fiz naquela noite, mesmo não tendo feito nada demais, acho que falei o que não deveria ter falado, mas foi a primeira vez que me expressei e que disse o que eu pensava depois de muito tempo. Problemas com ex, problemas com autoestima, problema de vergonha em falar inglês e falar com as pessoas. Então foi um momento legal. Eu não posso dizer que não vou ficar bebada aqui de novo, mas eu não quero levar isso pra minha vida. Como uma necessidade de fazer essas coisas pra me comunicar melhor, ou falar dos meus problemas. Eu tenho que vencer a barreira da vergonha e a de não conseguir confiar em ninguém a ponto de contar o que eu sinto por já ter confiado muito nas pessoas erradas. Então, não quero levar isso pra vida, ou toda vez, ou toda vez que sair. Não mesmo. Eu não ligo pra bebida, nem gosto tanto assim do gosto da cerveja apesar de raramente beber, mas foi bom acrescentar esse dia no meu livro da vida.






















sexta-feira, 22 de julho de 2016

21 e 22 de Julho de 2016

 O dia 21 começou na correria, comecei a arrumar a mala era quase uma da manhã. Separei as coisas mas, pra ser sincera, não sei o que eu trouxe, provavelmente não vou usar quase nada do que tá na mala, sem contar que as duas malas juntas deu 63kg e o limite é 64kg.
Me arrumei e sai de casa quase atrasada, e olha que eu tava pronta desde cedo. Dormi 4 horas apenas mas valeu a pena. Fiquei nervosa com medo de pegar trânsito e meio que não conseguir chegar a tempo e perder a passagem. Sem contar que essa viagem não tava planeada, fiquei sabendo uma semana antes de viajar e tive que abrir mão de várias coisas, até de uma webserie. Eu lembro que quando fui avisar que não ia mais poder fazer a webserie eu gelei e senti vergonha. Não imaginava uma viagem por isso dei meu nome, me comprometi. Mas quando você entrega seu caminho, sua vida, seus planos, suas vontades, seus sonhos, enfim, quando você se entrega a Deus e confia, ele muda os planos. Fazemos um plano e Deus faz outros. Vai entender. Às vezes não temos que entender, só temos que aceitar e fazer. Relutei muito pra não vir, queria desistir dessa ideia, mas percebi que ia ganhar muito fazendo essa viagem. Precisava de um tempo longe da minha cidade, tudo ali me sufocava. Eu já estava sem chão. Eu não sei porque eu vim, não sei  o real motivo da minha vinda, mas sei que tem um propósito e tenho até o dia 15 de Agosto pra descobrir.
Cheguei no aeroporto e não tinha fila nenhuma pro check in, então foi tudo tão rápido que o único nervosismo que ficou foi o frio na barriga de viajar pela primeira vez totalmente sozinha. Medo de turbulência e o avião cair, medo de não passar na policia, medo porque tinha bacon na minha mala. Sim, trouxe bacon, linguiça, manteiga, e várias outras coisas pra Bia.
O aeroporto de Vitória estava lotado de escoteiros, lotado. Sempre tive vontade de participar dessas coisas mas nunca tive oportunidade, quem sabe um dia.
Embarquei e foi aquela coisa, minha mãe quase chorando porque agora todos os filhos dela estão a milhões de quilômetros de distância. Meu pai se segurou também, mas ele tava feliz. Ele ficava falando "Deus é bom, mesmo quando não temos condição ele providência tudo" e eu creio.
Fiquei refletindo que despedidas são um saco. Quando Vinicius viajou no dia 19 a namorada dele foi com ele, vi ela chorando, minha mãe também. Vi vários casais se despedindo e chorando. Fiquei pensando que eu não tenho ninguém, e eu estou bem sozinha, de verdade. Mas nessas horas, e algumas outras de solidão eu sinto falta. Eu gosto de ficar só, mas não gosto de ser só. Tem uma grande diferença. Eu gosto do meu espaço e de sair sozinha e fazer várias coisas sozinhas, e eu faço bastante isso. Mas tem momentos que eu gostaria de ter alguém dessa forma. Seria fofo e triste uma despedidas dessa, se bem que são apenas 26 dias mais ou menos, mas já faz uma falta enorme. 
Enfim.. Não peguei turbulência nesse voo e até que serviram um biscoitinho de grãos e água. Saudades comida grátis em voo domésticos assim. 
Cheguei no Rio de Janeiro, no aeroporto do galeão, fiquei passando pelo Duty Free desejando ter dinheiro extra pra poder comprar coisas como perfume, chocolates, vinho, licor e até mesmo um computador, mas não foi dessa vez..Sai de lá com a cabeça erguida e fui em busca da minha jornada.  E vou ser sincera, demorei um ano pra achar o guichê da KLM e quando cheguei lá a mulher disse que eu não precisa mudar o cartão e fui até o terminal pra esperar o voo. Sem falar que até achar o local eu entrei em uma aérea VIP da GOL onde eu tava mo me achando , achando que eu tava no lugar certo né, tinha vários gringos, lugar chique, tinha um "bar" pra bebidas, mas até que fui perguntar sobre o cartão de embarque se precisava mudar e a mulher disse que eu estava no local errado. Perdi uns 5kg só na correria pra mudar o ticket.. Passei pela polícia federal e acho que a moça gostou de mim que ela sorriu várias vezes e disse "vou carimbar seu passaporte com o carimbo das olimpíadas", achei bem fofinha. Cheguei no terminal e não tava cheio. Fiquei esperando o embarque que atrasou meia hora. Até que quando avisaram pela primeira vez sobre o embarque me chamaram "Anacarolina Bandeira, por favor, Anacarolina Bandeira, se encaminhe para o terminal C64"ou algo do tipo. Eles só vieram concertar sobre onde eu tiraria a minha malha que na primeira passagem estava errado. Foi então quando começou a encher, ficou uma fila enorme e só depois que já estava diminuindo eu desci entrar na vila. Na hora de mostrar o passaporte era o mesmo homem que tinha me chamado e na hora que ele viu "Anacarolina" ele já disse "Ah, você. Pode entrar" e eu fiquei rindo porque achei engraçado a situação. Sentei nas poltronas do meio, minha cadeira era a do corredor e gostei de sentar ali, não tinha ninguém pra me incomodar ou eu incomodar alguém caso quisesse sair, afinal de contas são mais que 10 horas de voo. Meus vizinhos de assentos era um casal de namorados do Sul, eles vieram pra JMJ que esse ano vai ser na Polônia. No início achei que fossem de algum lugar que a língua era o espanhol, depois achei que eles fossem de algum lugar que a língua nativa era francês, mas eles eram brasileiros mesmo. Fiquei triste por não ter conversado muito com eles, eles pareciam legais mas eu tenho esse problema chamado vergonha, vejo muito como problema, me impede de muitas coisas, e acabei que não tive coragem de puxar assunto, só do tipo "vocês são brasileiros, legal." Eu sou péssima pra essas coisas, mas queria ter feito amizade com eles.
O voo teve bastante turbulência no início, durante as primeiras 4 horas de voo teve bastante turbulência, morri de medo. Foi nessa hora que senti falta de segurar a mão de alguém. Eu apertava forte o banco quando tremia um pouco. Uma criança até começou a chorar. Mas depois tudo ficou melhor.
A janta eu escolhi Lasanha mas era na verdade escondidinho de carne seca, mas tava gostoso. Vinha um salada de tomate, alface, pimentão e pepino, eles deram pão e um potinho com manteiga, polenguinho, e biscoito de água e sal. Teve sobremesa e era um pedaço de bolo de coco e tinha uma calda bem bosta. Em geral gostei muito da comida. Vinha água junto com o prato e podíamos escolher bebida, tinha muita variedade, refrigerantes, sucos, vinhos e podia pedir até wiskey. Eu bebi Sprite mesmo é guardei a água caso sentisse sede. Mas eles servem água toda hora durante o voo e se sentir sede é só chamar a aeromoça que ela busca. A parte mais difícil é o inglês. Morro de vergonha de falar em inglês, entendo bastante mas travo às vezes na hora de falar.
Comecei assistindo um filme que queria assistir tem tempo "How to me single" que traduz "como ser solteira" e esse filme me faz pensar bantante sobre a necessidade de ter alguém, que às vezes ficar sozinha é uma boa também, e que as vezes a demora pra de declarar a alguém faz você perder a pessoa. Também que parar de procurar alguém faz com que você conheça a pessoa de uma forma inesperada. E várias outras coisas, gostei bastante desse filme.
Assisti também o filme "My Skinny Sister" que eu super recomendo, assistam, apenas. E comecei a assistir "A escolha" mas tem uma parte que eles começam a transar e eu fiquei com vergonha porque todo mundo podia ver e aí tirei. Foi então que decidi dormir, já faltavam um pouco mais de 5 horas pra chegar e eu não tinha nem sequer pegado no sono. Quando comecei a dormi e aeromoça passou servindo Waffles e eu obviamente acordei pra comer. Dormi de novo e foi uma luta porque sentia dor no pescoço, ou minha mão ficava dormente, então não consegui descansar. E então começaram a servir o café da manhã e teve omelete com tomate e alguma coisa verde que até agora eu não sei, coloquei um pouco de sal e comi e tava bem gostoso. Tinha pão francês, manteiga e geleia. Tinha frutas, mamão, abacaxi e melão e por fim um muffin de chocolate com alguma coisa tipo amêndoas. Comi tudo e guardei a água hahaha. Pedi café com leite e era difícil beber porque era muito sem açúcar e eu to tentando evitar bebida com muita açúcar assim, mas bebi tudo e to gostando de me esforçar pra fazer o que parece impossível. 
Teve uma aeromoça que nem sorria, o que é engraçado porque aeromoça sempre tá rindo, tinha uma que sorria muito. E essa que não sorria foi até meio grossa por me dizer se ali era o banheiro mesmo. 
Chegamos em Amsterdã e o calor tava tenso. Passei pela imigração e foi tudo tranquilo, o policial era muito legal. A pior parte foi esperar as malas e colocar elas sozinhas no carrinho. Sai andando por aquele aeroporto gigante e pedi informação sobre aonde deveria pegar o trem e trocar o ticket, o moço me informou e cheguei no lugar certo. Faltava 15 minutos pro trem e socorro, desci no terminal errado carregando minhas malas sorte que um brasileiro me ajudou, dai tive que ir sozinha subir elevador e descer pra chegar no lugar certo. O pessoal aqui não é muito de ajudar.. Sorte que na hora de subir no trem um asiático me ajudou a colocar a mala lá dentro e então o cara que olha os bilhetes colocou a mala no lugar e ficou reclamando do peso. 
O percurso atrasou mais de 30 minutos até a estação de Bruxelas e quando cheguei lá Bia, Vinicius e os sogros da Bia já estavam lá esperando. Foi muito emoção. Fomos pro carro e a Luna estava lá, é o Pug da minha irmão, muito fofinha por sinal. Fomos até a casa dos sogros da Bia porque íamos jantar lá e eu não tinha comida nada desde o café da manhã. Conheci onde eles moram e que lugar mais fofo. As casas, as ruas, como tudo é bem diferente.  Fomos conhecer o local onde o Paulinho faz a plantação de árvores de natal, que lugar legal, ele cultiva o ano todo pra vender no final do ano. Acabei até cortando meu pé, mal de brasileiro sair na rua descalço e sem se preocupar com essas coisas. Paulinho tem alguns pássaros e os que nasceram recentemente eles nomeou de Marcos e Neila em homenagem aos meus pais, tão fofo isso. Cristiane preparou um jantar maravilhoso, salada com molho de mostarda e mel, Peru com um molho muito bom, e uma. Batata frita diferente da que estou acostumada. Elas são batatas pequenas, cortadas em rodelas e temperadas e então são levemente fritas. Eles abriram um vinho e sentamos na mesa que é reservada pra momentos especiais. Ela ainda fez um sobremesa com sorvete, calda de chocolate e chantilly que me lembrou a sobremesa do outback, que eu amo por sinal.
Viemos finalmente pra casa. Chegamos e conheci o apartamento da Bia. É um apartamento pequeno mas pra um casal é o tamanho ideal. Eu já abri a mala e tirei tudo que tinha que tirar e tomei meu banho e dormi. Isso porque era lá pras 21:30. Acordei uma vez atacada pela Luna. Depois pela Bia e Vinicius querendo sair mas eu tava morta. Acordei meia noite porque eles tinham saído pra comprar frango frito e batata frita e então comemos. Fiquei mexendo no tablet jogando The sims, e outros jogos. Assisti netflix e agora estou escrevendo aqui e já são 04:58. Creio que vou me arrepender de não ter dormido ainda, o dia amanhã vai ser cheio, todo o final de semana na verdade.
Aqui a noite demora a chegar, 21 horas e ainda tá claro. Tem coisas aqui super baratas como um pacote com 8 sorvetes tipo cornetto por 1 euro.
Esse foi só o primeiro dia aqui e já me sinto em casa, apesar de sentir um pouco de falta dos meus pais. Sinto falta do meu pai reclamando da TV e minha mãe vindo saber se eu to bem a cada instante. Sou grata a Deus pela família que tenho e por Ele ser tão maravilhoso e cuidar da gente com tanto amor.
Acho que deveria ir dormir agora, apesar que quero escrever mais mas não sei mais o que escrever..